sexta-feira, 1 de novembro de 2013


E então Um e Dois caminhavam... as mãos eram quatro, a vontade era muita.
E durante o caminho, uma trilha se abriu. Dois seguiu pra um terceiro. 
Um ficou só. Um virou meio.

Um dia ela decidiu não mais correr. 
Os pés caminhariam a contento. O tempo encontraria o ritmo dos pés e não mais os pés correriam atrás do tempo. 
E depois do dito ela não mais correu. 
Andou. 
Andou no ritmo que os pés ditavam, passo a pas - s - o. 
E então tudo se fez sopro!
E quanto mais o chão entrou em seus pés, mais ela conseguiu voar.


Esperar é aquele momento em que o seu tempo é do outro.